1 dia e 1 porco
Como já se andava à muito a programar e a prometer, foi mesmo desta que o porco morreu.
É verdade, foi neste bonito sábado que a caravana partiu da Granja com destino a Vale do Açor (perto de Ponte de Sôr), terriola esta que é a origem do nosso caro camarada João Ferreira. Houve quem tivesse o previlégio de ainda assistir ao falecer do dito, e houve também quem chegasse mais tarde.
Estamos portanto a falar da matança do porco, esse tradicional evento que acompanha as familias portuguesas deste os tempos mais remotos. O acontecimento teve lugar na acolhedora Associação de Caçadores de Valeaçorense (se é que não me falha o nome), e desde logo fomos muito bem recebidos pelos locais (cerca de 80 segundo a estatística).
Tivémos então o previlégio de apreciar a complexa arte de tão bem preparar o porco para assar, o que pelo que constatamos não é nada fácil, até porque o porco é um animal que guincha muito e tem uma grande envolvência de pelo, peles e tripas (e é docinho também).
Entretanto, e como qualquer associação do género que se preze tem um espaço todo "kitado" de tiro aos pratos, fomos convidados a uma iniciação na coisa. A maltinha não revelou especial aptidão, mas o Reis até acabou por dominar o torneio que se realizou ao final do dia (o que posteriormente o levou a um patamar social bastante acima da média lá com os indigenas).
Antes disso ainda nos deslocámos a uma localidade vizinha - Vale de Gaviões -, imaginem porquê. Pareciamos turistas de olhos em bico, so flashs. E sobre isto, ponto. No regresso não resistimos a uma entrada no Zé Beto's bar.




